O Processo
de Maria Augusta Ramos




O PROCESSO
(em pós-produção)
2017 / Português / Documentário / 100min / HD / Cor
Enquadramento Produções | Nofoco Filmes
DIREÇÃO Maria Augusta Ramos
ROTEIRO Maria Augusta Ramos
PRODUÇÃO Leonardo Mecchi
FOTOGRAFIA Alan Schvarsberg e David Alves
SOM Marta Lopes
MONTAGEM Karen Akerman
SELEÇÕES E PRÊMIOS
RioContentMarket
Pitching Público de Documentários
SINOPSE
O Processo retrata o julgamento de Dilma Rousseff, concentrando-se na equipe de defesa, que luta para provar sua inocência contra a maioria dos votos de um Congresso repleto de corrupção. Um conto de traição e corrupção, o filme apresenta a história pessoal de Dilma: presa e torturada durante a ditadura militar, ela enfrenta agora a acusação de crimes fiscais. Dilma se declara inocente e acusa a oposição de perpetrar um Golpe de Estado parlamentar. O Processo testemunha como o impeachment desencadeia uma profunda crise política no país. Analisa o colapso das instituições democráticas e os interesses econômicos e geopolíticos presentes no cerne dessa crise. O filme oferece um olhar único dos bastidores desse momento histórico. A cineasta teve acesso exclusivo à equipe de defesa, a deputados e senadores e à própria presidente. O estilo de Maria Augusta Ramos é totalmente observacional, sem entrevistas e narrações. A câmera captura interações físicas e conversas em esferas privadas e políticas, enquanto oferece aos espectadores um vislumbre das manifestações de massa nas ruas. Depois de se debruçar sobre o sombrio sistema judiciário brasileiro em seus últimos filmes Justiça (Grande Prêmio no Visions du Reel, Prêmio Anistia no CPH:Dox), Juízo (Grande Prêmio no One World, Prêmio Fipresci no Dok-Leipzig) e Morros dos Prazeres (Melhor Direção no Festival de Brasília), Ramos mais uma vez coloca as instituições nacionais em xeque.
BIOGRAFIA DO DIRETOR
Maria Augusta Ramos é uma das mais premiadas documentaristas brasileiras da atualidade. Nascida em Brasília, graduou-se na Universidade de Brasília e mudou-se para a Europa, onde estudou Musicologia e Música Eletroacústica em Paris e Londres. Em 1990, mudou-se para a Holanda, onde ingressou na Netherlands Film and Television Academy. Seus filmes foram exibidos nos principais festivais de cinema no Brasil e no mundo. Em 2013, a Fundação pelos Direitos Humanos de Helsinki lhe concedeu o prêmio Marek Nowicki pelo conjunto da obra. Seu longa de estreia, Desi, venceu o Prêmio de Público no IDFA - International Documentary Filmfestival Amsterdam. Justiça venceu nove prêmios internacionais, entre eles o Grand Prix nos festivais Visions du Réel e Taiwan Int. Doc. Film Festival. Juízo estreou no Festival de Locarno e recebeu o Prêmio FIPRESCI no DOK Leipzig. Completando sua "trilogia da justiça", Morro dos Prazeres estreou no Festival de Rotterdam e venceu os prêmios de Melhor Direção, Fotografia e Som no Festival de Brasília. Seu último filme, Futuro Junho, recebeu o prêmio de Melhor Direção no Festival do Rio e Melhor Filme na Janela Internacional de Cinema de Recife.